Principal causa de cegueira nos países industrializados, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) costuma se manifestar a partir dos 50 anos. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que a doença atinja aproximadamente 900 mil brasileiros até 2030. Pessoas de pele e olhos claros, fumantes e com histórico familiar da doença têm risco aumentado de desenvolver a DMRI.
“Para retardar o avanço, é fundamental fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento com a doença ainda nos estágios iniciais, a chamada fase seca, antes mesmo dos primeiros sintomas”, ensina a nossa especialista em retina, Marcela Menezes.
O problema é que, na maioria das vezes, a doença só é diagnosticada tardiamente, uma vez que os sinais da DMRI só se manifestam em estágios mais avançados, a chamada degeneração macular úmida. “Nesta fase, o paciente começa a ter um borramento na visão central e dificuldades na leitura. Algumas pessoas vêem uma mancha escura no centro da visão ou um distúrbio que distorce uma parte da visão, a metamorfopsia”, diz.
“É importante reforçar: a melhor forma de prevenir as formas avançadas da degeneração macular é fazer o acompanhamento oftalmológico regular, com a realização de exames como a aferição da visão e da pressão do olho e o exame de fundo do olho, mais completo, que é o mapeamento da retina, o mais indicado para este diagnóstico. Exames complementares também são necessários, tais como a tomografia de coerência óptica, a retinografia simples e a angiografia fluoresceínica. Esses exames possibilitam verificar em detalhes a retina e, aqui no HSVP, contamos com o equipamento top de linha para estes exames”, destaca a médica.