Um estudo de pesquisadores das universidades federais de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e da Universidade de São Paulo, UFMG, UFRGS e USP, respectivamente, revelou que 35,1% dos participantes da estudo apresentavam esteatose hepática não alcoólica, popularmente conhecido como gordura no fígado. A condição pode levar a quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer no fígado. O melhor, então, é apostar na prevenção.
“O mais indicado é lançar mão das terapias não farmacológicas como, a alimentação similar à dieta mediterrânea e minimizar as carnes, alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas”, aponta a nossa médica hepatologista, Andreia Evangelista. Outra recomendação da especialista é a prática da atividade física. “Estudos apontam que perdas de peso consideradas até mínimas já fazem a diferença: 5% já mostram benefício na redução da esteatose, 7% reduzem inflamação e 10% já reduzem fibrose, portanto, a perda de peso é um objetivo bem definido e deve ser buscado.”
A esteatose hepática é mais prevalente em pessoas obesas, com diabetes tipo 2, hipotiroidismo, hipertensão, colesterol e triglicérides altos e acima dos 50 anos.
Para saber sobre a saúde do fígado, além da consulta com o especialista da área, nosso hospital disponibiliza diversos exames diagnósticos: de sangue, para medir a função hepática, perfil lipídico e outros, ultrassonografia, elastografia hepática, ressonância magnética e até biópsia. “A consulta com o hepatologista é fundamental para avaliar a condição clínica do paciente e indicar os exames necessários”, ressalta a nossa hepatologista.