Reconhecendo as pintas

11 de agosto de 2023

Grandes, pequenas, planas ou elevadas, claras ou escuras. Quase todo o mundo tem pintas e sinais espalhados pelo corpo. Na maioria das vezes, as pintas ou nevos melanocíticos são benignos, como explica a dermatologista Monika Neffa, responsável pelo atendimento do nosso ambulatório com foco em pacientes com suspeita de câncer de pele.

“É preciso estar atento. Se uma pinta doer, coçar, sangrar ou apresentar alterações no seu tamanho e no padrão de suas cores, isso é um importante sinal de alerta de modificação para um tumor maligno, o melanoma”, alerta a especialista.

O chefe do nosso serviço de Dermatologia, Eduardo Falcão, destaca que além do melanoma, o carcinoma epidermoide e o carcinoma basocelular também são resultado da exposição solar inadequada e faz um alerta importante: “Machucados que não cicatrizam em 4 semanas devem ser examinados por um dermatologista”.

Os especialistas dão a dica para reconhecer as alterações, usando a regra do ABCDE do melanoma, onde:

A – Assimetria. Dividindo a lesão em 4 partes, notar se cada imagem é diferente da metade ao lado;

B – Bordas. Verificar se são irregulares e mal definidas;

C – Coloração. Observar a presença de vários tons e cores variadas;

D – Diâmetro – Atenção redobrada às lesões maiores do que 6 mm e

E – Evolução – Avaliar aumento de lesão pré-existente, crescimento vertical da lesão, sangramento, dor, prurido (coceira).

“Ao detectar estas modificações, isoladas ou em conjunto, o paciente deve procurar um dermatologista, que é o profissional apto a acompanhar tais lesões indicando biópsia cutânea, quando necessária ou a retirada total da lesão. Aqui no HSVP, trabalhamos com uma equipe multidisciplinar, em conjunto com a cirurgia plástica, a cirurgia oncológica e a oncologia, entre outras especialidades”, diz a médica.

Entre as recomendações para cuidar da saúde da pele, Monika enfatiza o uso do protetor solar mesmo em dias nublados, se expor ao sol apenas em horários adequados (antes das 10h e após as 16h) e usar roupas com fator de proteção solar. Pacientes que tenham pele, cabelos ou olhos claros, muitas sardas ou pintas e dificuldade para se bronzear, com pintas fora do padrão normal ou que sejam muito grandes devem comparecer, pelo menos uma vez ao ano na consulta dermatológica. “Aconselho também os pacientes que tenham histórico familiar ou pessoal de melanoma a fazerem ao menos uma vez a cada mês um autoexame dermatológico, procurando por alterações na pele”, ensina.

Se você ainda tem dúvidas sobre manchas de pele, agende uma consulta com o serviço de dermatologia especializado em fotodano da pele.

As marcações de consulta para esta especialidade são feitas exclusivamente pelo telefone 2563-1107.